Fundada em 1977, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) vive actualmente um novo período. A instalação da Companhia no Teatro Camões, no ano de 2003, foi “extraordinariamente positivo”, afirmou a directora da CNB, Ana Pereira Caldas. A mudança permitiu uma fidelização do público e obter casas praticamente cheias.

A directora sublinha a qualidade da programação, considerando que a Companhia está a viver “um bom momento sob o ponto de vista técnico e artístico”. Ana Pereira Caldas destaca o papel fundamental da companhia na formação cultural. A criação cultural é uma forma de formar “gente que goste de dança”, diz.

Orçamento é curto para os projectos

As dificuldades financeiras são a maior barreira que a CNB tem de ultrapassar. A directora da companhia refere que existem “gravíssimos problemas financeiros” e que a porção dedicada à CNB no Orçamento de Estado é “manifestamente curto”.

No entanto, a companhia está com “muita pujança”, numa altura em que os desafios nacionais e internacionais ocupam o tempo dos bailarinos.

A EDP tem um importante papel como mecena. As receitas próprias agregadas ao Orçamento atribuído pelo Estado têm ajudado a cumprir os projectos.

Depois de Madrid, Macedónia, Singapura e Moscovo são alguns dos destinos estrangeiros onde a companhia irá actuar.

Na comemoração dos 30 anos, a CNB realiza três importantes programas durante o mês de Abril. A 4ª Gala Internacional, no Dia Mundial da Dança, marca também as celebrações.