A jornada europeia não correu bem para as equipas portuguesas. Depois da derrota do FC Porto em Londres, Benfica e Sporting de Braga não conseguiram fazer melhor. Resultados negativos que deixam Portugal no sexto lugar do ranking da UEFA, atrás da Alemanha.

Em Paris, o Benfica até esteve a vencer, mas os últimos dez minutos da primeira parte foram fatais para os encarnados.

Com Derlei e João Coimbra nos lugares de Nuno Gomes e do indisposto Katsouranis, os portugueses entraram no jogo muito mais fortes que os franceses e foi sem grande surpresa que chegaram cedo à vantagem: excelente cruzamento de Nélson para o segundo poste onde se encontrava Simão que, de cabeça, não teve dificuldades em fazer o 0-1.

Um golo que pode ser decisivo na eliminatória, já que os encarnados necessitam “apenas” de vencer por 1-0 na segunda-mão para garantir o apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA.

Esperava-se uma reacção do PSG, mas o que se viu foi mais do mesmo: o Benfica controlava o jogo e chegava com muito mais facilidade à área contrária. Os franceses, por seu turno, não conseguiam fazer uma jogada com princípio, meio e fim.

Tudo corria bem aos encarnados, até que Luisão se lesionou e o estreante David Luiz teve que entrar para o seu lugar. Coincidência ou não, a partir daí o PSG “acordou” e a quinze minutos do final do primeiro tempo virou o jogo a seu favor: primeiro foi Pauleta num remate cruzado que enganou Quim e depois foi Frau a aproveitar uma falha de David Luiz.

O intervalo fez bem ao Benfica que voltou a entrar forte na partida, mas o golo não apareceu. A lesão de João Coimbra, que estava a fazer um bom jogo, tirou alguma velocidade ao jogo encarnado que passou a denotar algumas dificuldades para chegar à frente. O PSG só por uma vez conseguiu assustar Quim. A decisão da eliminatória está marcada para o Estádio da Luz.

Braga impotente perante ingleses

Ao perder por 3-2 em casa, o Braga hipotecou quase todas as hipóteses de seguir em frente na competição. Para marcar presença nos “quartos”, os minhotos estão obrigados a vencer no estádio do Tottenham.

A diferença entre as duas equipas ficou evidente durante quase todo o encontro. Os ingleses dominaram-no por completo, à excepção dos últimos quinze minutos da segunda parte, altura em que o Braga conseguiu chegar à igualdade.

Apesar das inúmeras ocasiões para chegar ao golo na primeira parte, a vantagem dos londrinos foi construída só depois do intervalo. O primeiro golo surgiu por intermédio de Robbie Keane num remate colado e, pouco depois, apareceu o segundo, apontado pelo médio Malbranque.

Com o resultado amplamente favorável, os ingleses abrandaram o ritmo e deram a iniciativa aos arsenalistas. Aos 75 minutos, Paulo Jorge marcou na recarga de um penalti que ele próprio não conseguiu converter e, cinco minutos depois, Zé Carlos empatou o jogo.

Com dez minutos para jogar, o Braga foi à procura da vantagem e inclinou-se para o ataque, deixando mais espaço para o Tottenham atacar. O risco não compensou e em contra-ataque os ingleses chegaram ao terceiro golo e deram um passo de gigante em direcção aos “quartos”.