Pelo sétimo ano consecutivo e durante quatro dias, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) transforma-se numa espécie de centro de emprego, num primeiro contacto entre os alunos, muito deles já licenciados, e o mundo empresarial. É mais uma edição do “Porto de Emprego”, organizada pela FEP Junior Consulting, a empresa júnior da academia.

Ao todo são 37 empresas nas áreas da Banca, Consultoria, Comunicação ou da Economia, espalhadas por outros tantos “stands”, que se dão a conhecer e que procuram conhecer aqueles que poderão, no futuro, fazer parte dos seus quadros.

Numa pequena conversa, transmitem-se informações várias, desde ofertas de estágios, cursos de Verão, acções de formação e recrutamento.

É certo que a internet veio facilitar a procura de informação, mas quer estudantes, quer as empresas dão preferência a um contacto directo, mais pessoal, sempre mais propício à colocação de dúvidas que surgem sempre em catadupa.

Para além destas conversas mais informais, os estudantes podem conhecer com mais pormenor as empresas – desde a sua organização, os seus métodos de trabalho até à própria direcção -, através de sessões que decorrem até ao último dia da feira.

“Um emprego na mão”

“É a grande vantagem desta iniciativa: podermos falar directamente com as empresas e, assim, recolher elementos que podem ser decisivos na escolha sempre difícil de um emprego”, contou ao JPN Marco Simões, recém-licenciado em Economia pela FEP.

Depois de um primeiro trabalho, Marco está à procura de um “novo desafio”. “Espero sair daqui com menos dúvidas e mais certezas. O ideal seria mesmo sair com um emprego na mão”, diz.

Marco não seria o primeiro a consegui-lo. De acordo com Liliana Amorim, uma das responsáveis pelo evento, muitas empresas chegam à feira com lugares vagos para serem preenchidos. “É aqui que dão os primeiros passos para a contratação de licenciados”, revela.

Na realidade, ganham os alunos e ganham as empresas. “Temos tido resultados muito positivos: a FEP tem sido a nossa principal fonte de recrutamento”, diz Natália Fernandes da Price Waterhouse Coopers, uma conhecida empresa na área da consultoria.

O “Porto de Emprego” espera receber quatro mil pessoas até sexta-feira, dia em que o evento fecha as portas.