O Governo apresentou, esta quarta-feira, no Palácio da Bolsa 268 novos projectos de Pequenas e Médias Empresas (PME) aprovados no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Na cerimónia estiveram presentes o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e o ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia.

José Sócrates salientou o tempo “recorde” da iniciativa, referindo-se ao “período curto entre assinatura e execução”, já que em vez dos 90 dias previstos, foi 70 o número de dias entre a apresentação das candidaturas e a assinatura dos contratos. “As primeiras sessões públicas do QREN são sessões com empresas”, afirmou o primeiro-ministro para mostrar que “o Governo quer estar próximo de quem quer puxar pelo país”.

Os 268 contratos assinados na cerimónia correspondem a incentivos na ordem dos 23 milhões de euros e a um investimento de 105 milhões de euros. “O QREN é uma oportunidade que temos de aproveitar”, referiu Sócrates, pois “o país precisa de investimento” e quem o faz “são os empresários”. São eles, segundo o governante, que “irão mudar a economia nos próximos dez anos”.

O primeiro-ministro mostrou-se satisfeito com as PME, pois são “empresas que não se limitam a chorar sobre os problemas que o país tem” e “olham para a economia com vontade de vencer”.

“As nossas empresas são competitivas”

O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho salientou que empresas portuguesas “são competitivas e têm capacidade para se afirmarem nos mercados externos”. Prova disso é o crescimento económico que se tem verificado, já que as perspectivas apontam para que “a economia portuguesa possa crescer mais ainda do que a Zona Euro”.

“A assinatura de mais de duas centenas de contratos do QREN é um símbolo do empenho que o Governo e as empresas têm para ultrapassar as dificuldades”, referiu o ministro. “Estão reservados para as PME pelo menos 60% dos fundos destinados às empresas” e “um em cada três projectos são aceites”.

Nunes Correia, ministro responsável pela coordenação do QREN, refere que “a economia portuguesa está à espera disto, cada dia perdido é um dia desperdiçado”. “O QREN é um instrumento poderosíssimo para o desenvolvimento do país e por isso quanto mais depressa ele estiver no terreno, melhor para todos os portugueses”.