A Câmara do Porto aprovou esta terça-feira o Relatório e Contas de 2007 da autarquia, com os votos a favor da maioria PSD/CDS, contra do vereador da CDU e a abstenção dos cinco vereadores socialistas.

O presidente da autarquia, Rui Rio, referiu que, no geral, houve uma “melhoria muito grande na situação financeira” da cidade. Contudo, “era bom” ter ido “mais longe”, acrescentou.

A receita global aumentou 4,7%, atingindo os 201 milhões de euros. As despesas correntes aumentaram 9,5%. De acordo com Rio, a taxa de execução foi a “mais elevada de sempre”, ao chegar aos 95%. Da mesma forma, a poupança corrente atingiu os 52 milhões de euros, “algo atípico”, segundo o autarca.

Apesar de considerar positiva a subida da receita global, o vereador socialista Francisco Assis não concorda com a aplicação do orçamento feita pelo executivo camarário. “Corremos o risco de ter contas razoáveis, mas um município cheio de problemas lá fora”, referiu o vereador do PS.

Assis acredita que “o futuro do Porto vai-se jogar muito nos próximos anos”. O socialista considera que, além do investimento, uma boa utilização dos fundos comunitários vai ser fundamental.