Chegou ao fim a primeira edição do U.Frame – Festival Internacional de Vídeo Universitário. Depois de três dias de exibição de trabalhos académicos de todo o mundo, foram anunciados, sábado, os vencedores, numa cerimónia no Palacete Balsemão, na Praça Carlos Alberto, no Porto.

O Grande Prémio do Júri foi entregue a Lior Geller, da Universidade de Tel-Aviv, Israel, com o filme de ficção “Roads”. A obra poderá ser vista no próximo Fantasporto.

O prémio de melhor ficção foi para Frauke Thielecke, da Hamburg Media School, Alemanha, com o filme “Dunkelrot/ Dark Red”.

O filme “Alkhass”, de Vasco Portugal, estudante português da Restart, ganhou o prémio de Melhor Experimental, enquanto que o prémio Media Light foi entregue a Rui Coelho, autor do filme “15 frames”.

A Universidade do Texas, em Austin, foi a instituição de ensino superior melhor representada, conseguindo arrecadar dois prémios. “Conversation II” de Marianela Vega Oroza foi considerado o Melhor Documentário, e “Red Wednesday”, de Nazanin Shiraz recebeu o maior número de votos da assistência, que lhe valeram o Prémio do Público.

Para David Cobos Diaz, da CICE – Escola Profissional de Novas Tecnologias, Espanha, foi o Prémio de Melhor Animação, graças ao filme “Solos”.

Para quem quiser ver ou rever os trabalhos vencedores, o U. Frame projecta os vídeos este domingo, às 16 horas, no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, naquela que é a última sessão da primeira edição do Festival Universitário de Vídeo Universitário do Porto.

Festival teve vários workshops e masterclasses
Foto: José Ferreira

“Este foi o primeiro ano e, por isso, dava para perceber que ainda estava muito imaturo na organização, mas acho que com o empenho que as pessoas que desenvolveram esta ideia demonstraram o festival está aí para durar”, considera Mário Augusto, jornalista de cinema e um dos júris do festival.

Para André Almeida, da organização do U. Frame, as expectativas do festival foram superadas. “Em primeiro lugar, pela qualidade dos filmes; em segundo, pela assistência que tivemos no festival que foi uma surpresa, tanto nos workshops como na plateia das sessões”, explicou.