Doze jovens portugueses foram seleccionados para integrar a Orquestra de Jovens da União Europeia (OJUE), para a temporada 2009/2010. Dos músicos eleitos na audição final, dois vão actuar directamente na Orquestra, nove ficam em situação de reserva (aptos para substituir membros efectivos) e um vai frequentar a Escola de Verão, um mês de trabalho intensivo.

Para chegarem a Bruxelas, os jovens passaram, numa primeira fase, por audições nacionais preliminares no Porto e em Lisboa, “para abranger jovens de todo o país”. Nesse processo “seleccionámos os vinte e quatro melhores músicos que vão, então, a uma audição final, na qual está já presente um professor da Orquestra”, explica José Luís Maia, da Direcção-Geral das Artes.

Além dos doze músicos destacados, cinco jovens receberam uma carta de encorajamento para se apresentarem nas audições do próximo ano. “Normalmente já é um caminho para a escola, para serem reserva ou até para passarem directamente para a orquestra”, destaca o responsável ao JPN.

Com as novas “aquisições” passam a ser dezasseis os músicos portugueses na Orquestra de Jovens da UE. Para José Luís Maia defende que “o que se está a passar é uma alteração qualitativa e quantitativa da participação portuguesa na Orquestra.” “Nos primeiros anos conseguia-se seleccionar um, de vez em quando, para integrar a orquestra, mas com muitas dificuldades e agora nós conseguimos seleccionar muitos mais jovens”, realça responsável.