Em outubro de 2011, foi aprovada pelo governo, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes, a fusão entre a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e a Metro do Porto. No entanto, para que a operação seja exequível, é necessário que as empresas reduzam o contingente de recursos-humanos.

Em específico, é obrigatória a eliminação de cerca de 190 postos de trabalho. Importa referir que, atualmente, as duas transportadoras, juntas, têm um total de 1300 trabalhadores. Tendo em conta que a larga maioria pertence à STCP, os cortes vão sentir-se mais na Metro do Porto, que prevê dispensar metade dos seus efetivos, ou seja, cerca de 50.

Além disso, segundo o Diário Económico, esta reestruturação na Metro do Porto vai afetar, sobretudo, quadros técnicos e administrativos. Tudo para, segundo o mesmo jornal, “obter poupanças de 1,1 milhões de euros”. Algo que, olhando para as dívidas da empresa, de cerca de 2,5 mil milhões de euros, no final de 2011, reproduziria um efeito ténue.

Na verdade, poucos dias após a celebração da primeira década de existência, estas não são as melhores notícias para a Metro do Porto. Ainda assim, também a STCP terá de dispensar vários trabalhadores para cumprir o processo de fusão: perto de 140.