O Pequeno Ecrã regressa com um programa dedicado às séries europeias.

O mundo do entretenimento parece, por vezes, completamente dominado pela cultura norte-americana. No entanto, no Pequeno Ecrã sabemos que não é bem assim; as séries de qualidade produzidas em território europeu são às centenas. Esta semana, oferecemos, assim, uma emissão inteiramente dedicada às séries europeias.

Logo a seguir às notícias, trazemos uma review de “Baby”. A segunda temporada da série italiana estreou na Netflix a 18 de outubro. A história de Chiara e de Ludovica é inebriante e, paralelamente, polémica; a prostituição juvenil é o tema central, aliado às drogas e à violência. Esta narrativa que representa o submundo de Roma ganha ainda mais destaque por ser baseada numa história real.

O debate desta emissão é o mais longo de sempre e, também, um dos melhores de sempre. Exploramos a Europa de Norte a Sul, de Este a Oeste, na busca pelas melhores séries. Da comédia ao drama, do romance histórico à ficção científica, fazemos o inventário das produções europeias que mais marcaram a história da televisão e que ficaram nos nossos corações.

Dark” é alemã e é mais uma filha adotiva da Netflix. A mistura entre drama, suspense e ficção científica é conseguida na perfeição. Sabemos que não é uma série para todos; a narrativa é bastante complicada de acompanhar, tal é a quantidade de informação e a densidade de conteúdo que escapa à nossa compreensão. Mas, e talvez precisamente pela complexidade da história, é uma das séries do momento – e a base para o momento musical deste programa.

Outra das séries mais populares da atualidade é “Fleabag” – apesar de ter terminado em abril deste ano. Esta tragicomédia representa orgulhosamente o género britânico. Inovadora e sem filtros nem tabus, a série foi criada por Phoebe Waller-Bridge, que é, simultaneamente, argumentista, produtora e atriz. Trazemos, então, um Perfil do Criador e do Ator desta londrina com vários talentos.

Skam” é a série que representa a essência do que é ser jovem no século XXI. Com data de nascimento a 25 de dezembro de 2015, na Noruega, a série cresceu e passou de ser apenas uma série para se tornar num conceito e, até, num movimento. Em 2017, o episódio final da produção norueguesa foi para o ar, mas este não foi o fim de “Skam”. Tendo sido vendidos os direitos, o conceito expandiu-se e em 2018 surgiram adaptações nos Estados Unidos, na Alemanha, em França, em Itália, em Espanha, na Holanda e na Bélgica. Para compreenderes este conceito, terás que ouvir o “Recordar é Viver” desta semana, relativo à produção mãe. Como complemento, incluímos ainda uma música presente na versão espanhola.

Para aliciar ainda mais a tua curiosidade, deixamos uma conversa entre atores de “Dark” e uma física alemã, em que desenvolvem o tema das viagens no tempo (aconselhamos que atives as legendas em inglês).