Este domingo, às 9h00, mais de 3.000 pessoas vão correr no Porto. A segunda maratona da cidade espera receber ainda mais participantes, já que as inscrições ainda estão abertas.
A campeã nacional de atletismo Fátima Silva vai correr “para ganhar”, bem como Aurora Cunha, conhecida atleta portuguesa, que venceu o Campeonato do Mundo de Madrid no ano passado, e o histórico ciclista Venceslau Fernandes. Fernanda Ribeiro vai correr na meia maratona.
Aurora Cunha espera uma “grande manhã de desporto a nível internacional”. A atleta voltou a apadrinhar a prova para “incentivar os mais jovens à prática desportiva”, afirmou na apresentação da maratona, que decorreu quinta-feira, no Pavilhão Rosa Mota.
O director da prova, Jorge Teixeira, sublinhou o facto de a prova ter atletas de 19 países e cerca de 200 estrangeiros, com favoritismo natural para os atletas quenianos. O dirigente do Clube de Veteranos do Porto considera que a primeira edição foi uma “aposta ganha” e espera que este domingo seja batido a marca fixada no ano passado (duas horas e 13 minutos), que permanece como recorde nacional.
Para além da maratona (42.195 metros) e da meia maratona (21.097 metros), há uma mini-maratona (4.200 metros), que Jorge Teixeira apelidou de “corrida das famílias”. Todas as corridas partem do Parque da Cidade (Avenida da Boavista).
Projecto ambulatório da Fernando Pessoa na prova
A assegurar os cuidados à prova, estará um grupo de psicologia e actividade física, um “staff” médico com mais de 170 pessoas e o exército.
Para além disso, no Pavilhão Rosa Mota estão já e permanecerão até domingo duas carrinhas do Projecto Ambulatório de Saúde Oral e Pública da Universidade Fernando Pessoa (UFP), no Porto.
O projecto já esteve presente noutras provas desportivas, como a Volta a Portugal ou o “24 horas a nadar”.
A clínica ambulatória da UFP oferece rastreios gratuitos nas áreas da medicina dentária, análises clínicas (glicemia/diabetes e colesterol), enfermagem (controlo da tensão arterial), motricidade humana (entorses, etc.) e terapia da fala.
O projecto tem cinco anos e envolve alunos finalistas em regime de voluntariado. A prestação dos estudantes é avaliada na disciplina de Saúde Comunitária, ministrada pela docente Ana Gonçalves, responsável pelo projecto. “A ideia é todos os alunos estarem em contacto com as populações”, explicou Ana Gonçalves ao JPN.