A Retroparadise está na Rua do Almada há sete anos. Tornou-se um espaço conhecido pela venda e aluguer de roupa e vinil,mas segundo a funcionária Rosalie, agora vendem “exclusivamente vinil usado” que vem de “todo o mundo, desde Estados Unidos, outros países da Europa, África” e outras regiões de Portugal.

Dentro do mercado de produtos em segunda mão, a Retroparadise é uma loja especializada, orientada para públicos mais específicos, com interesse em música, coleccionismo e vinil. Apesar disso, a funcionária explica que são procurados por “pessoas de todas idades, áreas e classes sociais”.

Os discos, cujos preços podem oscilar entre “um euro e os cem”, são uma prioridade para a Retroparadise, “por uma questão de gosto e estética”, explica Rosalie. A venda de cd’s não é uma opção, “porque não faz sentido competir com as lojas desse mercado”.

A Retroparadise tem ainda, frequentemente, algumas actividades paralelas: “já tivemos aqui concertos e dj’s convidados a passar música, e participamos em feiras e outro tipo de eventos”.

A crise não tem sido grande obstáculo para o negócio. Rosalie diz que se “sente alguma baixa”, mas como têm um negócio muito específico, acrescenta que “o vinil é uma paixão para os clientes, que não se deixam afectar”. Também o facto de a loja “já ter algum nome, porque já existe há bastante tempo” leva a que a procura não seja tão afectada, havendo ainda “muitos turistas, espanhóis, por exemplo” que visitam o espaço.