O secretário de Estado, Jorge Moreira da Silva está em périplo pela Universidade do Porto.
Depois da visita de hoje à Universidade e ao Instituto Politécnico de Coimbra, no âmbito da Reforma da Acção Social, amanhã é a vez da UP.
Esta quarta-feira, o secretário de Estado Adjunto do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, Jorge Moreira da Silva, vai estar presente em várias cantinas e residências universitárias.
Tendo em vista a reforma da acção social do ensino superior que o ministério pretende implementar, Jorge Moreira de Silva vai conhecer “in loco” alguns dos serviços, e respectivos modelos de gestão, disponibilizados pela Universidade aos estudantes do Porto.
Jorge Moreira da Silva será acompanhado pelo reitor da UP, José Novais Barbosa. Juntos, darão início a um périplo que começa às 11 horas, na cantina da nova Faculdade de Direito da U.Porto e que termina às 15.
4 cantinas e 3 residêncais
Na apreciação dos serviços de acção social, no total, serão visitadas três residências e quatro cantinas universitárias. Às 13 horas, a comitiva que acompanhará o secretário de Estado e o reitor da U.Porto, também em jeito de visita, almoça na Unidade Alimentar de S. João, instalada no hospital homónimo que é também sede da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Até às 15 horas, hora prevista para o final da visita, Jorge Moreira da Silva passará pela residência universitária de D. Pedro V, pela, ainda em construção, cantina e residência da Faculdade de Letras, pela cantina da Faculdade de Economia e pela residência de Paranhos. Depois, o Secretário de Estado segue para o Instituto Politécnico do Porto e às 17.30 desloca-se à Universidade Fernando Pessoa.
Ainda no âmbito da Reforma da Acção Social, quinta-feira, 20 de Maio, Jorge Moreira da Silva vai até às Universidades Técnica; Nova e Católica de Lisboa.
Mais infra-estruturas, menos bolsas de estudo
A reforma da acção social do ensino superior, que será apresentada até final de Junho, apostará mais em infra-estruturas (cantinas e residências) do que no aumento das bolsas, disse segunda-feira fonte governamental.
Segundo o secretário de Estado Adjunto da ministra da Ciência e do Ensino Superior, Jorge Moreira da Silva, aumentar as bolsas de estudo não é a grande prioridade, mas sim organizar a gestão do sistema, melhorando e aumentando a oferta de infra-estruturas.
O governante falava na véspera de um conjunto de visitas a estabelecimentos de ensino superior, a realizar entre hoje e quinta-feira em Coimbra, Porto e Lisboa, respectivamente, para mostrar os modelos de acção social de cada instituição.
Segundo dados do ministério, o orçamento de 2004 para a Acção Social Escolar é de 167 milhões de euros, tendo aumentado 13,2% relativamente a 2003.
Ao todo existem no sistema 66.706 bolseiros (18,7% do total de alunos do ensino superior) com um bolsa média de 131 euros.
Do total de bolseiros, 57% são estudantes deslocados e 8.536 estão em residências dos Serviços de Acção Social.
No ensino público foram atribuídas bolsas a 30.637 estudantes universitários, 18.472 do politécnico e 2.523 de enfermagem, enquanto no Ensino Particular e Cooperativo existem 14.074 bolseiros (13,1% do total de alunos).
