“É bom para nós ver que num espaço tão grande as pessoas estão connosco. É muito bom”, afirmou o vocalista dos Fingertips, na conferência de imprensa após o concerto de ontem, domingo. O grupo antecedeu os Clã e abriu a segunda noite da queima das fitas do Porto.

Num concerto com uma grande produção, os Fingertips afirmam que o mais importante são as suas canções. O grupo pensa que elas “vão de encontro ao que as pessoas sentem no dia-a-dia”. A banda portuguesa acrescenta: “a música tem que ser feita para nós. Se nós sentirmos o que tocamos, as pessoas também vão sentir”.

Próximo álbum para o final do ano

Os Fingertips têm apenas um álbum no mercado, mas o lançamento de um segundo disco está próximo. “Estamos agora em pós-produção do segundo álbum. Não querendo dar certezas, há 99% de hipóteses de ser em Outubro ou Novembro”, afirma um dos membros da banda.

Para o segundo álbum, os Fingertips prometem “um som mais homogéneo e mais próprio”. O inglês é que deverá continuar a ser a língua utilizada para as músicas do grupo, até porque a língua anglo-saxónica pode ser essencial para que o grupo concretize um dos seus objectivos. “O inglês facilita-nos numa possível internacionalização. Além disso, tenho mais facilidade em escrever em inglês”, afirma o vocalista da banda e potencial estudante universitário de design gráfico. “Gostava de seguir design gráfico. Estou no 10º ano. Mas acima de tudo está a música. Ela é a minha vida. Se puder conciliar as duas coisas, óptimo”, afirma o vocalista dos Fingertips.

Andreia Ferreira