A maior escola pública de economia do Norte fez 50 anos em 2003. Instalada num edifício projectado nos anos 1960, a Faculdade de Economia do Porto (FEP) depara-se agora com problemas de espaço e de infra-estruturas. Por isso, uma nova construção vai juntar-se à existente, já no próximo ano, tal como prometeu o director da FEP, José Costa.
A par da falta de infra-estruturas, o presidente da Associação de Estudantes da Faculdade, João Simões, refere também o problema com a carreira dos docentes universitários.
Por outro lado, João Simões fala da alta taxa de emprego da faculdade. José Costa chega mesmo a afirmar que 80% dos licenciados da FEP arranjam emprego nos primeiros três meses. Gisela Rua é um desses exemplos. A agora docente da Universidade Católica Portuguesa foi empregada quando ainda nem sequer tinha acabado o curso.
A FEP é também considerada uma das faculdades mais organizadas da Universidade do Porto pelo seu director. Talvez por isso tenha sido uma das primeiras a implementar o processo de Bolonha. A duração dos ciclos adoptada para já é de 4+1. Para o director da FEP é impensável que uma licenciatura dure apenas 3 anos. Contudo, apesar do processo já estar em curso, ainda parecem existir muitas dúvidas e desinteresse por parte dos alunos.
