A polícia londrina informou esta manhã, em comunicado, que não há provas suficientes para que o processo contra Cristiano Ronaldo por alegada violação continue.

“A Scotland Yard encetou um processo judicial em Novembro, depois das queixas apresentadas relativamente a uma agressão sexual perpetrada num hotel do centro de Londres, a 2 de Outubro, mas fomos informados pelo Tribunal que não há provas suficientes para dar seguimento judicial a este caso”, diz a Scotland Yard em comunicado.

“Por isso, os dois homens presos durante esta investigação estão libertos da vigilância policial”, acrescenta.

Ronaldo foi acusado por duas mulheres que diziam ter sido violadas pelo internacional português e por outro homem no Sanderson Hotel em Londres. Uma das mulheres viria a retirar a queixa mais tarde. O jogador do Manchester United, com 20 anos, sempre afirmou a sua inocência.

“Fui notificado que a investigação policial tinha encerrado e que não aconteceria mais nada”, disse hoje o extremo português, citado pela BBC. “Sempre mantive a minha inocência e estou contente que tudo isto tenha acabado”.

Em comunicado, o Manchester United afirma não estar surpreendido pelo fim do caso. “O clube sempre apoiou Cristiano Ronaldo ao longo deste período difícil. Estamos contentes pelo fim do caso”, declaram, em comunicado, os “Red Devils”.

Empresário congratula-se

A Gestifute, empresa que representa os direitos desportivos de Cristiano Ronaldo, também se congratula pelo fim do processo. “A acusação feita pelas duas jovens não passava de mero produto da sua imaginação e fantasia, que não assentava em quaisquer factos credíveis”, afirma em comunicado a empresa dirigida por Jorge Mendes.

“A Gestifute congratula-se com o facto de a actuação eficaz e célere das autoridades britânicas ter permitido esclarecer tão desagradável situação causada pela queixa que lhes foi apresentada, e pôr termo, do mesmo passo, à suspeição de que alvo (e vítima) Cristiano Ronaldo”, conclui a nota de imprensa.

Pedro Rios
Foto: MU