A polícia austríaca desmantelou uma gigantesca rede internacional de pornografia infantil, que envolve mais de 2.300 suspeitos de 77 países, e funcionava na internet.
Ainda não foram feitos detidos, mas as autoridades austríacas estão a interrogar 23 suspeitos austríacos e a colaborar com polícias de outros países, como os Estados Unidos e a Alemanha. 14 destes suspeitos confessaram ter feito o “download” de material pornográfico, que era colocado num “site” gerido por uma empresa austríaca.
O ministro do Interior austríaco, Günther Platter, afirmou que o caso era um “golpe sem precedentes” contra a pornografia infantil no país.
As fotografias e vídeos capturadas pela polícia austríaca mostram “a pior espécie de abusos sexuais de crianças”, incluindo violações, descreveu Platter. A vítima mais nova tinha cinco anos.
Os conteúdos pornográficos eram colocado num “site” russo e os utilizadores pagavam cerca de 70 euros para terem acesso ao material ilegal.
Platter adiantou que apenas num servidor de Internet foram encontradas oito bases de dados com vídeos, as quais tinham registado 8 mil acessos em 24 horas, sem que a empresa proprietária tivesse conhecimento desse conteúdo.
Harald Gremel, o especialista em crime cibernético da polícia austríaca que conduziu a investigação, revelou que o caso começou em Julho do ano passado, depois da empresa ter notificado a polícia que “hackers” tinham feito a transferência de material suspeito para o seu servidor.
Gremel disse ainda que os investigadores suspeitam que os vídeos fossem produzidos no Leste da Europa.
