São países onde a tranquilidade e a ordem reinam sobre as populações pouco habituadas à confusão de um Europeu de Futebol. Áustria e Suíça apresentam-se como um paraíso escondido por entre rios e montanhas. Nesta edição do “Missão Euro”, Thomas Schneiter e Stefan Illek narram ao JPN o andamento do Euro na Suíça e na Áustria, respectivamente.

A perfeição de um relógio suiço

Na Suíça, a pouco mais de três meses do pontapé de saída em Basileia, tudo está ser tratado com a perfeição de um relógio nacional. Thomas Schneiter, membro da Comissão Organizadora do Euro 2008 da Federação Suíça de Futebol afirma que “está tudo a correr dentro do previsto”. O organizador refere que “neste momento a maior tarefa consiste em substituir o relvado sintético do estádio de Berna por um natural”, mas que, a nível de prazos, está tudo a ser “cumprido integralmente”.

Conhecida mais pelos saborosos chocolates e menos pelo entusiasmo dedicado ao futebol, a Suíça ainda não vibra com a passagem do Euro por terras helvéticas. “Neste momento ainda é uma euforia contida. Mas temos a certeza que quando estivermos a um mês do inicio da competição, quando começarmos a enfeitar as cidades com bandeiras o ambiente vai ser muito mais eufórico”, esclarece Thomas Scnheiter.

A tranquilidade para além do futebol

Questionado sobre os pontos de atracção do seu país, Thomas Schneiter não hesitou em referir a paisagem ídilica. “A Suíça tem muitas potencialidades e muitas atracções para oferecer aos turistas. A começar pela paisagem, que vai desde os rios maravilhosos às nossas montanhas”, lembra o suíço. A isto, acrescentou a fiável linha de transportes públicos. “Para além disso, o facto da Suíça ser um país pequeno é uma vantagem para nós porque temos um sistema de transportes muito eficaz, que permite aos turistas deslocaram-se entre as cidades sem grandes dificuldades”.

Numa última palavra ao JPN a partir da cidade de Berna, Thomas Schneiter deixou a impressão suíça sobre os adeptos lusitanos. “Os adeptos portugueses vão certamente trazer muita emoção aos estádios. São bons adeptos e pertencem, sem dúvida, ao lote dos adeptos agradáveis. Teremos muito gosto em recebê-los aqui”, revela Schneiter.

Na Suíça, Basileia, Berna, Zurique e Genebra vão ser as cidades por onde vão passar os jogos do Euro 2008.

País de cultura que quer cultivar a arte do futebol

O expresso do Europeu de Futebol vai igualmente parar em estações austríacas. “As pessoas demonstram um certo entusiasmo mas poderiamos ter mais ainda, isto, se a nossa selecção estivesse a cativar mais as pessoas” afirma Stefan Illek, da Federação Austríaca de Futebol.

Sobre as ofertas lúdicas, Stefan Illek elege a cultura como ponto de orgulho nacional. “A Áustria é, por si, um país de cultura e um país muito procurado pelas pessoas. Somos um país que gosta de receber os turistas e as nossas cidades são pólos históricos e culturais. Viena por si só é um destino muito apetecivel, sobretudo pelas magnificas óperas. Salzburgo é Mozart e Innsbruck maravilha pelas suas montanhas, à semelhança da Suíça”, explica Illek.

Numa palavra aos portugueses, da Áustria, chega o mesmo discurso da sua vizinha Suíça. “Os portugueses pertencem indiscutivelmente ao grupo dos adeptos pacíficos. Têm uma cultura desportiva muito positiva e são conhecidos pelo desportivismo e fair-play. Tenho a certeza que se vierem jogar à Austria vão contribuir para o clima de festa, salientou Stefan Illek, numa mensagem positiva endereçada de Viena para os leitores do JPN.

Viena, Salzburgo, Innsbruck e Klagenfurt são as “Cidades Euro” da Áustria.

A selecção em discurso directo

O convidado desta semana para falar sobre a selecção portuguesa foi um dos maiores goleadores da selecção. Fernando Gomes dispensa apresentações e fala na primeira pessoa ao JPN sobre a nova geração de craques lusitanos.