O filme português “Dot.com” inicou em Fevereiro uma tour pelos Estados Unidos que se vai prolongar por dois meses. O filme da autoria de Luis Galvão Teles vai ser exibido em sete festivais de cinema do país, de acordo com a produtora Fado Filmes. O filme, que se estreou em Portugal em Abril de 2007, encontra-se já editado em DVD e vai ser exibido no próximo dia 9 de Março no Fantasporto.

A primeira apresentação nos Estados Unidos deu-se no Festival de Sedona, no Arizona, seguindo-se Chicago, Sacramento, na Califórnia, e San Jose, sede do festival Cinequest.

De San Jose o filme segue para Tiburón, na baía de S. Francisco, Memphis, no Tennessee, e conclui a digressão regressando a Chicago, onde será exibido em competição no Latino Film Festival, com a presença do realizador.

“Dot.com” é a terceira película de Luís Galvão Teles a ser exibida nos festivais dos EUA, depois da produção “Elas” no ano de 1999, pelo qual galardoado com o Prémio do Público. O segundo filme foi “Tudo isto é fado”, do ano de 2005.

“Grande eco por parte do público”

Em declarações ao JPN, o realizador de “Dot.com”, Luís Galvão Teles, mostrou-se satisfeito com os primeiros resultados do filme. “A tour já começou e o primeiro festival onde esteve foi o festival de Sedona, uma cidade do Arizona, e a votação da audiência que o filme teve foi de 4,5 em 5. Foi uma entrada com um grande eco por parte do público” disse Luís Galvão Teles.

O realizador admitiu também que esta digressão é importante para o cinema português “que tem estado pontualmente em muitos locais, mas o facto de ter havido uma espécie de escolha colectiva do ‘Dot.com’ para andar a percorrer várias cidades e festivais dos EUA é o significado de um interesse mais constante e permanente e isso é muito importante”.

Em relação ao futuro do cinema em Portugal, Luís Galvão Teles considerou que “o cinema português está ao mesmo tempo no bom e no mau caminho, porque apesar de tudo há coisas que vão progredindo e melhorando e há crescente reconhecimento internacional”. Por outro lado, diz o cineasta, “há coisas que não andam para a frente como o ICAM, agora ICA, que está muito burocratizado”.