Rui Rio apresentou, esta quinta-feira à tarde, na Câmara Municipal do Porto, o livro “Presidentes da Câmara Municipal do Porto”, bem como uma exposição, patente na instituição, com a mesma temática.

O autarca aproveitou a ocasião para apresentar uma “resposta” ao Tribunal da Relação, que recentemente decidiu contra Rui Rio num caso de difamação lançado por este contra o ex-cronista do “Público” Augusto M. Seabra, que numa crónica, chamou “energúmeno” ao Presidente da Câmara.

Depois dos presidentes, os edifícios

Feito o retrato dos vários homens que passaram pela liderança da Câmara do Porto ao longo da história, a autarquia pretende agora avanaçr para um estudo sobre os edifícios da cidade que acolheram os Paços do Concelho. “Devemos construir o futuro tendo em conta o passado”, afirmou Rui Rio.

“Estamos numa altura de fraca confiança nas instituições” afirmou Rui Rio, notando que medidas como a publicação deste livro “defendem a dignificação” das mesmas. Mencionando a decisão do Tribunal da Relação, que denominou como “crítica legítima” a palavra usada por Augusto M. Seabra, o autarca apresentou o livro como a sua “resposta” a essa deliberação.

A apresentação contou com a presença de Fernando Sousa, coordenador do projecto; Aureliano Veloso, primeiro Presidente da Câmara do Porto eleito após o 25 de Abril; e vários vereadores e ex-vereadores da Câmara do Porto.

O livro “Presidentes da Câmara Municipal do Porto” traça perfis de todos os presidentes desde 1822 até ao ano corrente. Na sua intervenção, o coordenador Fernando Sousa frisou as dificuldades inerentes à organização de uma obra deste tipo, nomeadamente “a pouca investigação biográfica no país” e a “falta de um trabalho científico” sobre o assunto.