O relatório apresentado pela Academia de Ciências Britânica, Royal Society, intitulado “Conhecimento, Redes e Nações: uma colaboração científica mundial no século XXI”, revela a crescente importância da cooperação internacional na conduta e no impacto da ciência, assim como a sua capacidade para combater problemas mundiais como segurança energética, mudanças climatéricas e perda de biodiversidade.

Para além do emergente poderio que países como China, Brasil e Índia têm vindo a atingir em termos científicos, a Royal Society também destaca o rápido desenvolvimento científico de países pouco associados a uma base científica forte, como é o caso do Irão, Tunísia e Turquia.

Segundo a Reuters, Llewellyn Smith, que dirigiu o estudo da Royal Society, declara que “o panorama científico está a mudar e novos actores estão a aparecer, como o caso do Sudeste Asiático, o Médio Oriente e o Norte de África”.

A publicação mostra que os Estados Unidos continuam à cabeça da corrida científica, apesar de a sua parte dos artigos publicados diminuir de 26,4% para 21,2%. A China passou de 4,4% para 10,2% de publicações, tirando o lugar ao Japão, que passou para o quarto lugar, com 6,1% de publicações científicas. O Reino Unido mantém a terceira posição graças a um aumento da produção publicada, de 6,5% para 7,1%.