Depois de em janeiro o prazo de candidatura a bolsas de estudo ter sido alargado, a Federação Académica do Porto (FAP) continua a estar “preocupada” com os “atrasos na análise e atribuição das bolsas de estudo e os elevados indeferimentos por motivos do foro burocrático, aliados a conjuntura económico-social”.
Em comunicado, a FAP refere a “insuficiência” das políticas da ação social e lembra a iniciativa nacional de dezembro do ano passado, o “Natal Negro no Ensino Superior”, que originou uma contestação generalizada durante três dias face ao atraso na análise das candidaturas e posterior pagamento das bolsas de estudo.
Por isso, a direção da FAP está hoje, quarta-feira, presente na na Comissão de Educação, Ciência e Cultura para “analisar de perto a Audição do Secretário de Estado do Ensino Superior João Queiró relativa à política de ação social no ensino superior”. Também na sexta-feira, 10 de fevereiro, a FAP acompanhará a discussão no Plenário da Assembleia da República de Projetos de Lei relativa às propinas e às regras de funcionamento dos serviços de ação social das
instituições públicas de ensino superior.