A felicidade é… “fazer o pino”, “dar corda aos sapatos (e acordar noutro país)”, “ver um filme 3D”, “mascarar-se de super-herói”, “saborear um banho de espuma” ou “experimentar uma coisa nova”. A felicidade, no Felicidário, está ao alcance de todos, está nas coisas simples, e é para ser vivida todos os dias.

Este projeto online reúne 365 definições práticas de felicidade, é dirigido ao público acima dos 65 anos e nasceu no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações, numa parceria entre a Associação Encontrar-se e a Lintas.

O projeto surgiu porque, aos 65, a felicidade não tem de se resumir a “arrumar as botas e fazer crochet”. Mas se já “é difícil definir a felicidade aos 20, aos 30 e aos 40, imaginem aos 60 ou aos 70 anos”, lê-se no site da iniciativa.

Mas as 365 ideias não se ficam por isso mesmo. Vêm acompanhadas de ilustrações de vários ilustradores portugueses: Afonso Cruz, André Letria e Ricardo Henriques, André da Loba, Aka Corleone, Bernardo Carvalho, Carolina Celas, Irmão Lucia, Julio Dolbeth, Madalena Matoso, Maria Imaginário, Tiago Albuquerque e Yara Kono.

O Felicidário pretende ainda ser um agregador de projetos e parcerias felizes. Para além do calendário de ideias, foram ainda criadas as páginas “Histórias de Felicidade” e a “Loja”. Para a primeira, que não deixa dúvidas, as empresas Molotov e a Ameba já se disponibilizaram, assumindo a responsabilidade de documentar algumas das definições de felicidade. Já para a segunda, ainda no segredo dos deuses sobre produtos ou funcionamento, saber-se-á “brevemente”.