A ideia nasceu com Régia Machado, uma designer gráfica formada na Escola Superior de Artes e Design (ESAD), e ainda levou algum tempo a crescer, mas ficou finalmente online em maio deste ano. Atualmente, está em fase piloto.

Com o nome de “Baixa Online“, esta plataforma não podia ter o conceito mais explícito: é a Baixa do Porto – ou as lojas de comércio tradicional que a caracterizam – em formato online, para que todos possam conhecer produtos e estabelecimentos a partir de casa.

O objetivo é precisamente esse: dinamizar o comércio da Baixa e da Zona Histórica da cidade, com especial enfoque para a área da moda e do vestuário. Depois de espreitar as coleções das nove lojas que já aderiram ao projeto, os interessados podem simplesmente esperar que as encomendas cheguem a casa ou ir até à Baixa já com as peças de maior interesse selecionadas.

“Andámos a desbravar terreno. Abordámos as lojas e explicámos o nosso conceito. Notámos a desconfiança dos lojistas, sobretudo dos mais velhos e tradicionais, (…) mas a adesão tem sido boa e crescente”, contou Régia Machado, em declarações à Lusa.

Em cerca de quatro meses, projeto já reuniu mais de dez mil visitas

E o feedback também tem sido positivo: apesar do projeto ainda não estar totalmente implementado, já “existem vendas efetivas tanto em território nacional como internacional”, garantiu. Para além disso, soma ainda uma parceria com a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto.

E para os mais exigentes, a “Baixa Online” disponibiliza ainda um novo serviço, a juntar às promoções e passatempos que já adoptou: a consultoria de moda, com a ajuda da psicóloga Helena Martins.

A ideia pode agora vir a alargar-se para outras localidades e os conteúdos também já estão disponíveis em inglês. Desde maio, o projeto já reuniu mais de dez mil visitas.