A banda é composta por Cristóvão Siano (voz), Rui Cardoso (bateria), Paulo Pereira (guitarra) e Eugénio Almeida (baixo). Os primeiros sete temas, que apresentaram este sábado, 16 de novembro, são todos inundados de poesia e têm a língua portuguesa como base. Com letras filosóficas, escritas por quem as canta, é preciso ouvir para entender.

Mas apesar do projeto recente, estes são músicos experientes, que partilham outros projetos, como Botequim Fantasma, Mantra Projekt ou Cape Torment. O público, de todas as faixas etárias, provou isso mesmo: vibrou e não arredou pé até ao último acorde. No final, o balanço foi muito positivo.

A banda nasceu, inicialmente, para a apresentação da obra “Entulho”, de Cristóvão Siano. Mas todos gostaram do resultado e sentiram desde logo o ímpeto de criar algo mais. Apenas um “certo pudor” em “escancarar a porta” foi adiando esta apresentação. Agora, “tomando os pulsos às músicas, agarrando as pontas soltas…” ei-los.

O primeiro passo, foi o nome da banda – Projecto Sem Nome (PSN) -, “uma pérola vinda do baterista Rui Cardoso”. É a “incerteza do que virá ou certeza da criação no fio da navalha”, explica o vocalista. Já quando se fala em público alvo, Cristóvão acredita que esta banda será agradável a todas as idades: “Da creche ao lar de idosos, há todo um espectro geracional que os PSN almejam: uns por afinidade sonora, outros por laços de amizade, alguns ao engano”.

Ainda sem agenda definida, garantem que continuarão ao sabor do que vier por bem, sempre com a liberdade de não se comprometerem com nenhum estilo musical em concreto e ficando “pelo pântano das influências de cada um”.