Não comece já a pensar em partilhar a ideia com os colegas: ninguém disse que era suposto ir nu para a empresa. Na verdade, o “Work in The Nude Day” é uma iniciativa dedicada a promover e a celebrar a liberdade de se trabalhar em casa e, portanto, só quem o faz deve, de facto, aderir. A menos que tenha um patrão liberal e colegas compreensivos – ou aventureiros.

A ideia partiu da comunidade australiana “Flying Solo“, que reúne precisamente micro negócios, a maioria deles geridos a partir de casa. “Este dia é uma forma de nos regozijarmos com a liberdade de trabalharmos por nossa conta, na nossa casa. Afinal, nós, solistas, somos os únicos que podemos ir nus para o trabalho”, lê-se, na página da iniciativa.

A primeira experiência, em resposta às “Casual Fridays” (ou “Sextas-Feiras Informais” – em que os funcionários podem ir trabalhar com roupa casual), habitualmente promovidas por grandes empresas, aconteceu o ano passado, a 7 de dezembro. Mais de 500 pessoas garantiram a sua adesão e mais de 50 fizeram questão de partilhar fotos que o comprovassem no mural da página da iniciativa, no Facebook.

Este ano, o dia em que pode trabalhar como veio ao mundo (e tente evitar a vídeo-conferência) é a 6 de dezembro. Ainda há pouca adesão (pouco mais de 40 “confirmaram” a sua participação), mas já há interessados dos quatro cantos do mundo.

Se estiver muito frio ou for extremamente tímido, há outra forma – para além da nudez total – de se mostrar solidário com a iniciativa: pode vestir as roupas mais ridículas – ou confortáveis – de sempre, desde o pijama velhinho às meias rotas. Robert Gerrish, diretor da Flying Solo, garante que, mesmo que nem todos os que trabalham em casa participem, esta é uma forma de comemorar o facto de que eles poderiam, se quisessem.