O povo foi quem mais ordenou esta segunda-feira, nas ruas do Porto. O “Desfile pela Liberdade” começou ao pé da antiga sede da PIDE – atual Museu Militar do Porto -, onde se prestou uma homenagem aos resistentes antifascistas. De cravos na mão, na espingarda e no cabelo, os manifestantes gritaram a uma só voz até chegarem aos Aliados.
Pelo caminho, o JPN falou com jovens que não viveram a ditadura, com homens que a sofreram na prisão, com mulheres que temiam ficar sem maridos e filhos, e com aqueles que, a bem da democracia, juntaram cravos amarelos aos cravos vermelhos.
A marcha deste feriado inseriu-se no programa de comemorações populares do 25 de Abril que foi da responsabilidade da Câmara Municipal do Porto (CMP), em parceria com a Comissão Promotora das Comemorações Populares no Porto.