Com o objetivo de “intensificar a utilização de testes para deteção do SARS-CoV-2”, o Governo anunciou esta quarta-feira (30) que vai comparticipar a 100% os testes rápidos de antigénio (TRAg) realizados por profissionais em farmácias e laboratórios autorizados.

De acordo com a portaria, que entra em vigor já amanhã, 1 de julho, cada utente do Serviço Nacional de Saúde pode realizar nestes estabelecimentos até quatro testes por mês, assumindo o Estado os seus custos.

A mesma portaria fixa, contudo, um preço máximo que os estabelecimentos poderão cobrar ao Estado: até 10 euros por teste, sendo que atualmente estes testes rápidos são realizados por valores que oscilam entre os 20 e os 25 euros.

O regime é excecional e temporário – estende-se para já até ao final do mês de julho – e não se aplica a pessoas que já tenham tomado as duas doses da vacina, que tenham certificado de recuperação da doença ou que tenham menos de 12 anos.

Os resultados do teste serão comunicados ao utente e terão de ser registados no sistema SINAVElab.

UP estende programa de testes

Também a Universidade do Porto decidiu estender até 31 de julho o programa de testes gratuitos à Covid-19 que tem em funcionamento desde o início de junho.

Assim, todos os interessados da comunidade académica – estudantes, professores, investigadores e funcionários – podem requerer o agendamento de um teste, através da plataforma eletrónica que a UP disponibiliza para o efeito.

O centro de testes continua instalado no antigo edifício do ICBAS (Largo Abel Salazar), junto ao Hospital de Santo António, no Porto, tendo um horário de funcionamento das 09h00 às 13h00.