Seis clubes, campeões de todos os continentes, estão no Japão a disputar o Campeonato do Mundo sobre a chancela da FIFA. Este troféu sucede à Taça Intercontinental, competição vencida há um ano pelo FC Porto e que ditava, de forma oficiosa, o Campeão do Mundo de Clubes.

As duas grandes figuras de cartaz são o São Paulo e o Liverpool FC, que recebem da FIFA tratamento especial (ficaram isentos da primeira jornada). O campeão sul-americano só amanhã entra em cena, jogando contra o Al Ittihad.

O Liverpool encontra o Deportivo Saprissa na quinta-feira. Sabendo-se do potencial do Liverpool e do São Paulo, seria de espantar que não passassem à final da competição, a disputar no próximo dia 18.

Manuel José já não luta pelo título

O torneio começou no domingo, com o jogo entre o Al-Ahly (o campeão africano treinado pelo português Manuel José) e o Al Ittihad, campeão asiático. O Al Ittihad levou a melhor sobre a equipa egipcía, vencendo o jogo por 1-0 e passando às meias-finais. O jogo decorre amanhã contra o São Paulo.

Ontem jogou-se o outro desafio dos quartos-de-final, que opôs o Deportivo Saprissa, campeão da CONCACAF (América Central e Norte), contra o Sidney FC, campeão da Oceânia. A equipa americana venceu por 1-0.

Uma “segunda” vez polémica

É a segunda vez que o Campeonato do Mundo de Clubes está em disputa. A primeira aconteceu em 2000, no Brasil, e foi ganha pelo Corinthians. Da Europa, participaram Real Madrid e Manchester United. Apesar do valor destas equipas, o campeonato foi fraco, muito por culpa dos clubes não terem levado a sério o torneio.

A FIFA desvalorizou a competição, quando publicou recentemente, no seu “site” oficial, a lista dos campeões do mundo, fazendo-a equivaler à lista dos vencedores da Taça Intercontinental – competição que nunca foi organizada com um carácter oficial.

Duarte Sousadias