Com provas dadas no atletismo nacional e internacional, a maratonista Rosa Mota associou-se às iniciativas do Dia Mundial da Asma que se comemora hoje, terça-feira.
O Campus São João, no Porto, acolheu uma iniciativa da Associação Portuguesa de Asmáticos, da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica e da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Doentes asmáticos de 12 anos ou mais foram convidados a fazer um teste que visava controlar o grau de gravidade da doença.
Uma das caras da campanha de hoje, intitulada “Um Asmático pode ser um Campeão”, foi a maratonista Rosa Mota. A atleta detectou que tinha asma durante os treinos porque se sentia mais cansada e com falta de ar.
Asmática há muitos anos, Rosa Mota conta como aprendeu a controlar a doença. “Tive que aprender a controlar a asma. Passei a tomar medicação e comecei a ouvir o meu corpo e a comportar-me de acordo com os sinais que ele me dava. Se calhar foi o controlo da asma que me ajudou a tornar a atleta que fui porque este problema não me privou de conseguir os meus objectivos”, vincou Rosa Mota.
A desportista compreende que os pais tentem proteger os filhos, sobretudo quando estes têm algum problema de saúde, mas lembra que “o desporto ajuda a ter uma vida saudável e a conseguir uma boa qualidade de vida. Existem muitos desportos que não exigem muito esforço físico e que simultaneamente fortalecem as crianças”.