Com o intuito de reforçar a coordenação internacional, Koffi Annan apresentou ontem a estratégia de combate ao terrorismo. Este plano surge também como resposta às exigências feitas pelos chefes de Estado e de Governo durante a Cimeira Mundial da ONU em Setembro de 2005.

A ameaça das armas biológicas, o uso crescente do Internet pelos terroristas e a necessidade de respeitar os direitos humanos são alguns dos pontos de destaque no relatório do secretário-geral.

Na apresentação do documento aos membros da ONU, Kofi Annan referiu ser importante concluir uma “convenção global sobre o terrorismo internacional” apesar da falta de consenso existente entre os vários países.

Há nove anos que os diplomatas trabalham na definição desta convenção, que se apoia em legislações internacionais em matéria de terrorismo. Aborda questões como o proibição de armas químicas e biológicas, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, proibição de testes e financiamento do terrorismo.

Ainda alvo de discórdia é a definição do termo “terrorismo”, uma situação contornada no documento de Annan e para a qual ainda não há uma solução consensual na organização.

Sónia Santos
Foto: ONU