A 5.ª edição da Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da Universidade do Porto (UP) chegou domingo ao fim com um balanço “muito positivo”. Por lá passaram, durante os quatro dias, cerca de 11 mil pessoas, o que supera as expectativas iniciais apontadas pelos responsáveis.

Os dois primeiros dias, quinta e sexta-feira, foram dedicados sobretudo às escolas. Pelo recinto passaram cerca de 2.400 alunos que tiveram a oportunidade de se informar sobre os cursos e conhecer aquilo que se faz no quotidiano das faculdades da UP.

Mas foi no fim-de-semana que se registou maior número de curiosos. Só domingo, último dia da mostra, passaram pelo Rosa Mota perto de 6 mil pessoas, batendo o recorde de visitas.

São números que fazem com que a mostra se torne cada vez mais uma tradição da UP, apesar dos seus cinco anos de vida. Para Paulo Gusmão, do Gabinete de Comunicação da Reitoria da UP, o balanço desta edição é “muito positivo” até porque, dadas “as poucas inscrições de escolas”, as expectativas eram baixas.

“Os stands preocuparam-se em ter actividades muito vivas e as mudanças na organização do espaço resultaram bem”, afirma. Desafiado a nomear o melhor stand da Mostra, Paulo Gusmão prefere não destacar nenhum. “Não vou singularizar porque houve alguns que, à partida, eram mais aliciantes que outros”. “O que correu bem foi a ligação com a cidade”, remata.

No próximo ano, a mostra está de volta, como já garantiu o reitor da UP, Marques dos Santos. O local ainda é uma incógnita, uma vez que o Pavilhão Rosa Mota vai entrar em obras.