Com a Queima à porta, os excessos são a principal causa de preocupação. Unimed assegura cuidados médicos no recinto.

Já se avizinha a Queima e são imensos os estudantes que anseiam que os sons da primeira noite se façam ouvir. Mas à entrada no “Queimódromo” não pressupõe apenas concertos. Bem perto do palco estão as barraquinhas e de dentro das barraquinhas saem todos os dias vários copos de álcool.

Cerveja, vodka e whisky são as bebidas com maior venda. As sete noites da queima são noites de excesso que passam desde a euforia ao álcool. Excessos que, em muitos casos, terminaram na tenda do INEM. Os casos mais comuns, como refere o INEM, foram “a ingestão etílica”.

Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, este ano o INEM não irá prestar qualquer apoio na Queima das Fitas. A Cruz Vermelha também não será a entidade que estará a prestar apoio, que fica a cargo do grupo privado de saúde Unimed, afirmou Ivo Santos, da Federação Académica do Porto (FAP).

A presidente da delegação do Porto da Cruz Vermelha, Maria Otília Novais, referiu que na passada segunda-feira enviaram um fax à FAP a disponibilizar os seus serviços, porém, não obtiveram qualquer resposta. Maria Novais mostrou que a Cruz Vermelha estava a preparar tudo e que só não apoiam “porque não avisaram antes”.

PSP reforça contingente

No final de cada noite, o carro é um dos meios de transporte usados pelos estudantes para regressarem a casa. Como é hábito, a Brigada de Trânsito da GNR leva a cabo “operações Stop”.

No recinto, foi instalado um circuito interno de vigilância e redobrado o contingente de segurança da PSP.