Era uma vez uma Queima das Fitas e um cantor chamado Quim Barreiros. Foi um amor à primeira vista que dura há já vários anos. Deste casamento resultaram as terças-feiras que muitos chamam de “pimba”, mas que todos os anos enchem o Queimódromo.

Esta é uma história não para crianças, mas sim para jovens, sobretudo universitários. Porque “Missa sem padre, não é missa, e Queima sem Quim Barreiros também não é Queima”, gracejou o cantor nortenho.

Este ano foram cerca de 50 mil as pessoas que não resistiram a uma boa dose de “Quero mamar nos peitos da cabritinha”. Bilhetes esgotados, o cortejo terminado, o recinto da Queima encheu para receber o anfitrião Quim Barreiros e a novidade desta edição: Fernando Pereira.

O cantor das mil interpretações chegou e surpreendeu. “Se eu tiver que escolher um público para o meu espectáculo, digo que quero aqueles que estavam lá no Porto. Hoje foi um espectáculo”, confessou Fernando Pereira. Cantou de tudo um pouco, pôs os jovens também a cantar, e trouxe bailarinas que deram muito cor ao espectáculo, segundo os comentários da classe masculina.

Naquele que é provavelmente o dia mais animado de toda a semana, o convívio era muito, tal como a confusão. Tanta afluência ao recinto resultou também em corredores cheios, onde circular era uma tarefa árdua. Quase a meio da semana de Queima das Fitas do Porto, esta foi uma noite animada com sabor a tradição.