A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) promove, até dia 14 de Março, a feira Porto de Emprego. Para além de se apresentarem aos estudantes, 45 empresas oferecem estágios, acções de formação e, ainda, oportunidade de emprego. Licenciados, finalistas e pré-finalistas podem entregar o seu currículo, naquela que poderá ser a porta de entrada para o mercado de trabalho.

A principal novidade do certame, que já vai na oitava edição e conta com o patrocínio do Presidente da República Cavaco Silva, é a criação da bolsa de emprego online. Após o evento, todos os alunos vão poder aceder ao site e, desta forma, estarem a par das ofertas de emprego que as empresas vão disponibilizar ao longo do ano, como refere Susana Barros, da organização.

Das 45 empresas, que vão de áreas como a consultadoria até à economia, passando pela auditoria, distribuição, gestão, comunicação e marketing, 35 têm stand próprio.

Já considerada a maior feira de emprego académica do país, estima-se que este ano cerca de 6.000 pessoas visitem os vários stands. O balanço da organização, até ao momento, é positivo. “A adesão por parte dos alunos está a ser muito boa, nós temos sempre cerca de 50 a 70 alunos nas apresentações de cada empresa”, afirmou Susana Barros ao JPN, que acrescenta que os estudantes que mais rapidamente encontram emprego são os de economia, engenharia e gestão.

A esperança de entrar no mercado de trabalho

Fátima Ferreira, aluna do 3º ano de Gestão, procura um estágio de Verão na área da banca e encara o Porto de Emprego como “uma oportunidade para aliar o conhecimento teórico a uma experiência prática”.

Carlos Pereira, finalista do mesmo curso, acredita que a feira é uma boa oportunidade para o mercado de trabalho. “As experiências dos colegas dos anos anteriores diz-nos que há muita gente que consegue emprego através do Porto de Emprego. Para nós é também uma motivação extra para estarmos presentes”.

Maria Manuela é licenciada em economia e, apesar de considerar que a feira de emprego na FEP está a melhorar de ano para ano, afirma que “há demasiadas empresas de serviços, auditorias, consultadorias”, mas que faltam as da área industrial.