Melhorar os cuidados de saúde de emergência em toda a região norte é o grande objectivo do primeiro centro de emergência do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) cuja construção vai arrancar, em 2010, nos terrenos do Centro Hospitalar Conde de Ferreira (CHCF), em Paranhos.

Orçada em cerca de 16 milhões de euros, estrutura vai albergar a Delegação Regional do Porto do INEM, um heliporto e uma escola nacional de emergência médica Infraestruturas que vão servir toda a área Norte do país e vão ainda ajudar a formar novos técnicos e profissionais de saúde.

Na prática, pretende-se “possibilitar que os doentes usufruam dos equipamentos médicos com maior facilidade”, destacou o secretário de Estado Adjunto da Saúde, Manuel Pizarro, durante a assinatura, esta terça-feira, do memorando de entendimento com o INEM, o CHCF e a Santa Casa da Misericórdia do Porto.

Na nova “base” de operações, o INEM “poderá socorrer as pessoas com maior prontidão, assim que alguém necessite da sua intervenção”, acrescentou o governante, numa cerimónia que coincidiu com a inauguração das novas unidades médicas do Conde Ferreira (ver caixa).

CHCF: Novas instalações como prenda pelos 125 anos

Paralelamente ao lançamento do novo centro de emergência do INEM, o dia 24 de Março marcou o encerramento das comemorações dos 125 anos do Centro Hospitalar Conde de Ferreira. Para assinalar a data, foram inauguradas duas novas unidades médicas, vocacionadas para os cuidados continuados e para a hemodiálise. As duas novas instalações estão preparadas para receber um grande número de pacientes, podendo socorrer os doentes com uma maior rapidez e eficácia.

A proximidade à Via de Cintura Interna (VCI) e ao Hospital de São João é outro dos pontos fortes da nova estrutura, segundo Manuel Pizarro. O secretário de Estado elogiou também a utilidade e o baixo preços das obras, afirmando que este era “um investimento que gostava de levar a cabo em várias zonas do país”.

“Aperfeiçoar o atendimento”

Abílio Gomes, presidente do INEM, também acredita que as futuras instalações “vão aperfeiçoar o atendimento aos doentes”. Algo que só é possível ao “juntar os equipamentos físicos” com os meios do INEM, salienta. “É preciso ter um backoffice eficiente para que tudo funcione”, diz.

Já Manuel Pizarro assumiu que o INEM “não tem as melhores condições no Porto” e que, com as futuras obras, pode vir a usufruir de condições de trabalho “muito acima das actuais”.

“É necessário continuar a unir esforços para que o país possa evoluir e viver com qualidade”, rematou.