A margem de erro de Portugal era menos que zero no Estádio Puskas, em Budapeste, sob pena do Mundial da África do Sul em 2010 ficar definitivamente hipotecado, 11 anos depois da última abstinência lusa de uma grande competeição de selecções.
Com Liedson no onze a fazer companhia a Ronaldo no ataque, a equipa nacional voltou ao losango que bons resultados havia prometido na primeira parte em Copenhaga, com Raul Meireles, Tiago, Pepe e Deco a comporem o “diamante”.
E foi dos intérpretes do losango que Portugal lapidou o triunfo na Hungria. Minuto 9 da partida com Deco a bater um livre na esquerda. No coração da área apareceu o “pivot” Pepe a cabeçear com determinação para o fundo das redes de Babos. Portugal marcava cedo, no primeiro de 2 remates em toda a primeira parte!
Uma antítese da história vivida na Dinamarca, onde Portugal dominou e rematou… mas não ganhou. A Hungria ainda ameaçou por duas vezes na primeira metede do encontro, sempre por Dzsudszak, mas a concentração defensiva da equipa portuguesa manteve-se estável até ao descanso.
Na segunda parte, a toada manteve-se. Portugal abdicava do brilho futebolístico em deterimento da segurança dos três pontos e ,do outro lado, a Hungria, mais parecia pensar que o resultado se mantinha em 0-0, de tão pouco afoita e ofensiva que se apresentou nos segundos 45 minutos.
Estava enganada e acabou mesmo por perder, no mesmo dia em que a Suécia venceu em Malta por 1-0 e a Dinamarca empatou na Albânia a uma bola.
Quer isto dizer que os dinamarqueses lideram com 18 pontos, mais 3 que a Suécia que agora é 2ª no Grupo 1. Portugal subiu ao terceiro lugar, com 13 pontos, os mesmo que a Hungria. Em Outubro, no Estádio da Luz, o Portugal – Hungria e em Copenhaga o Dinamarca – Suécia. Basta acreditar!