A falta de donativos regulares para a Abraço pode levar ao despedimento de funcionários e ao fim de vários projectos na área do VIH/Sida. “Perante esta situação e, em especial, a drástica e inesperada diminuição dos apoios das empresas, a Abraço teve necessidade de promover a alteração do seu funcionamento, bem como de alguns dos seus projectos”, revela um comunicado da associação.

Em risco estão projectos como o Centro Médico-Dentário, apartamentos de acolhimento temporário, o programa de prevenção nas escolas e as publicações periódicas da Abraço.

Paula Policarpo, da direcção da Abraço, afirma ao JPN que a associação “não é imune à crise que o país, a Europa e o mundo atravessam e, tal como muitas outras associações, está a sofrer as consequências da conjuntura”.

Até Julho, a Abraço prevê reajustar a sua estrutura e funcionamento, de modo a cumprir as obrigações financeiras. No entanto, a associação garante que “ainda está em condições de assegurar a prestação de apoios aos afectados e infectados com o VIH”.

A Abraço é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1992 e presta serviços na área da Sida.