A técnica do mealheiro desde de sempre teve uma razão de ser e, dizem, é o primeiro passo para começar a poupar.

A “moda” dos passatempos chegou em força e parece que está para durar. A Internet assume um papel cada vez mais importante na divulgação das marcas e dos produtos e, por isso mesmo, as empresas aproveitam os sites próprios e as redes sociais para “abrirem o apetite” dos internautas.

De smartphones a outros gadgets, de bilhetes de festivais a vários descontos, a oferta dos passatempos é cada vez mais variada. Para quem participa, a criatividade é um dos requisitos essenciais e as redes sociais são, cada vez mais, uma ferramenta de acesso fácil e rápido aos passatempos. Sara Pataco, responsável pelo departamento de Marketing da Fnac, refere que os participantes preferem aceder aos passatempos da marca pela página oficial do Facebook, já que o site oficial da empresa está a ficar “um pouco de parte” pelos internautas que procuram os melhores passatempos.

Mas nem só de redes sociais vivem os “caça-passatempos”. Já existem na Internet sites dedicados exclusivamente a passatempos e brindes de forma simples, direta e organizada através de categorias organizadas alfabeticamente.

Com a vida facilitada, o difícil é escolher entre os vários passatempos que aparecem todos os dias. Segundo Gabriela Saavedra, do departamento de Marketing do Doblecero do El Corte Inglés, os passatempos para concertos são os que têm maior adesão. “No ano passado, os bilhetes que oferecemos para o Optimus Alive foram os que reuniram mais participações”, afirma. Já em relação à faixa etária, Gabriela Saavedra garante que os jovens entre os 18 e os 30 anos são os que “mais participam” nos passatempos.

Mas se para muitos os passatempos servem para poupar dinheiro, para outros o mais importante é o “desafio” do jogo, como explica ao JPN José Quesadas. O estudante da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto garante que a recompensa justifica a participação, principalmente quando ganha “bilhetes de cinema e de jogos de futebol”.

Para quem ainda não se “aventurou” no mundo dos passatempos, Fábio Caldas deixa um aviso: “o mais importante é a originalidade”. O estudante da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto está sempre atento a “bilhetes para festivais e concertos” e garante que o importante é inovar e surpreender na altura de participar em mais um passatempo.