Na quinta edição, o Future Places conheceu "mais participantes e menos audiências". A curadoria garante uma superação das expectativas.

“Fora da caixa” é a palavra que Heitor Alvelos, autor do projeto, utiliza para caracterizar a essência da edição 2012 do festival Future Places. Em entrevista ao JPN, o curador refere que o evento está a tornar-se cada vez mais numa comunidade onde as pessoas se sentem envolvidas na produção criativa: “querem fazer coisas interessantes elas mesmo”, garante. Numa tentativa de definir o festival, Heitor Alvelos fala de uma “incubadora de emancipação de cidadãos”.

Nesta quinta edição, o festival trouxe ainda mais variedade do que o habitual. A organização conseguiu atingir o objetivo de fundir a tecnologia com áreas tão distintas como a arte ou a política, através de workshops e performances, por exemplo.

Com uma forte componente musical, um dos workshops orientados por Philip Marshall e Heitor Alvelos procurou desenvolver a criatividade dos participantes. O resultado traduziu-se em 33 músicas produzidas em três horas e 33 minutos. O produto final – “3:33 – a Ready-Made Music Riot” – será organizado num CD cuja capa também foi criada neste certame.

Depois de 4 dias de debate sobre a influência das novas tecnologias na sociedade, Future Places deixa a sua marca nesta quinta edição 100% gratuita e 100% interativa.