Quando se reformou em 1977, Pelé era o futebolista mais famoso do mundo. À veia goleadora no Santos o médio tinha juntado três medalhas de ouro em quatro Mundiais pelo Brasil. Até hoje nunca houve outro como ele nos compêndios da bola.

Tudo começou em Três Corações com um batismo tripartido. Em pouco tempo a assinatura Edson Arantes do Nascimento ficou menorizada pelo diminutivo Pelé, que fora adquirido nas ruas daquele município mineiro. Foi assim que o jogador chegou à Vila Belmiro com quinze anos e entrou pela porta do estrelato aos dezassete.

No Mundial de 1958 Pelé assumiu-se como craque-surpresa e tornou-se o jogador mais jovem a participar numa final. Nas duas edições seguintes o registo individual caiu a pique. Foi só na edição de 1970 que o camisola dez voltou a jogar tudo o que sabia. O Brasil chegou ao ‘tri’ no México com Pelé, Tostão, Jairzinho, Gérson, Rivelino e Carlos Alberto. Era uma equipa demasiado boa para ser verdade.

Pelé saiu de cena com doze tentos em catorze jogos mundialistas. Foi apelidado de rei sem nunca ter sido artilheiro da copa.

“Almanaque Mundial” é um rubrica diária do JPN que mergulha em curiosidades da principal competição futebolística de seleções.