O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, os projetos de expansão das empresas Metro do Porto e Metro de Lisboa.
Nos dois casos, a empreitada deve estender-se do primeiro semestre de 2019 até ao ano de 2023. As duas obras implicam um investimento superior a 500 milhões de euros.
No caso do Metro do Porto, a expansão terá um custo superior a 307 milhões de euros, 107 dos quais comparticipados por fundos comunitários através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
Em causa está a construção de uma nova linha, a Linha Rosa, entre São Bento e a Casa da Música, numa extensão de 2,8 quilómetros e quatro novas estações (São Bento, Hospital de Santo António, Galiza e Casa da Música).
Em Gaia, está prevista a extensão da Linha Amarela de Santo Ovídio até Vila d’Este, num troço de 3,2 quilómetros e três novas estações: Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d’Este.
De acordo com o comunicado do Gabinete do Ministro do Ambiente e da Transição Enérgica, está também prevista a construção de um Parque de Material e Oficina, em Vila d’Este.
O diploma aprovado pelo Governo contempla também a construção de um novo troço de dois quilómetros entrre o Rato e o Cais do Sodré, com duas novas estações (Estrela e Santos).
O plano em Lisboa inclui ainda a remodelação das instalações do Cais do Sodré e intervenções nos viadutos do Campo Grande, de forma a ligar as atuais linhas Verde e Amarela.
No Metro de Lisboa, o custo total das obras ascendem a 210 milhões de euros, com a comparticipação de 83 milhões via POSEUR.