O edifício vai ser construído entre o Parque do Covelo, a Unidade de Saúde Familiar do Covelo e a Escola Secundária Filipa de Vilhena. O vereador com o pelouro da Habitação, Pedro Baganha, diz que “o objetivo é que esteja concluída no segundo semestre de 2026“.

Edifício vai ter 87 apartamentos e 90 lugares de estacionamento privado. Foto: DR

O vereador com o pelouro da Habitação, Pedro Baganha, apresentou esta segunda-feira (29) o projeto que prevê a construção de 87 novos apartamentos para arrendamento acessível na Rua de Faria Guimarães, no Porto, junto à Quinta do Covelo. A empreitada deverá ter um custo de cerca de 15 milhões de euros.

Durante a reunião do Executivo desta segunda-feira, Pedro Baganha revelou que “o processo de concurso de conceção para o projeto de execução para um edifício de habitação em Faria Guimarães, que será destinado ao mercado de arrendamento acessível“, terminou. Este edifício vai ser construído em frente à Quinta do Covelo, num espaço, cedido ao município pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que se situa na interseção da Rua de Faria Guimarães com a Rua do Covelo, junto à Unidade de Saúde Familiar do Covelo.

A proposta vencedora, premiada com 15 mil euros, é da autoria de Pablo Rebelo e Pedro Pereira, que deverão agora desenvolver o projeto. O segundo lugar foi atribuído à proposta de Inês Pinto Loureiro, que recebeu 10 mil euros, e o terceiro lugar à de Tiago Figueiredo e Luís Pena, premiada com 5 mil euros.

De acordo com a proposta apresentada, está prevista a construção de um edifício com 87 fogos, sendo que 28 deles são de Tipologia 1, 54 de Tipologia 2 e cinco de Tipologia 3, e de 90 lugares de estacionamento privado

Espaço foi cedido ao município pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) Foto: Google Earth

Pedro Baganha disse ainda que o concurso da empreitada deverá ser lançado no final deste ano. “Se não surgirem imprevistos”, o vereador espera que a construção da obra arranque no primeiro semestre de 2025, sendo que “o objetivo é que esteja concluída no segundo semestre de 2026“.

Câmara promete 1.610 novas habitações

Além do edifício de Faria Guimarães, dois grandes projetos urbanísticos da autarquia conheceram desenvolvimentos esta segunda-feira. De acordo com os avisos publicados em Diário da República (DR), a Câmara Municipal do Porto também já abriu os concursos de “conceção, construção, conservação e exploração de área habitacional para arrendamento acessível” no Monte Pedral e no Monte da Bela. O Executivo aprovou esta proposta no início de dezembro do ano passado.

Os dois lotes do Monte Pedral que permanecem sob a esfera do município vão ser usados para serviços, comércio e a construção de uma residência universitária, que vai contar com cerca de 200 camas. A empreitada da residência será financiada com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, segundo o “Jornal de Notícias“. Os restantes lotes destinam-se à construção de habitação acessível – a câmara vai concessionar a privados a construção – sendo que é possível erigir, no máximo, 388 fogos.

No Monte da Bela, um dos 13 lotes continua sob a esfera municipal e será usado para serviços e comércio. Os restantes lotes vão ser utilizados para construir, no máximo, 232 fogos de habitação acessível, também no âmbito de parcerias público-privadas.

Em janeiro do ano passado, o município tinha, no total, 170 fogos disponíveis para regime de arrendamento acessível. Com a concretização dos projetos em curso, o objetivo é acrescentar 1.610 novas habitações ao parque habitacional da câmara, sendo “1.279 fogos para arrendamento acessível e 331 fogos apoiados.” Os números são disponibilizados pelo site Idealista, dedicado ao mercado imobiliário.