“Magna Mata” é o nome da procissão de arte que vai passar, esta terça-feira a partir das 19h30, pelas ruas históricas do Porto. A iniciativa, em jeito de performance, parte do Espaço T e integra-se na exposição de arte contemporânea “Afrontamentos 5”, do Grupo Afrontamentos, patente na Quase Galeria.

A obra de André Fradique, uma escultura “com o aspecto simbólico de um altar”, dá o mote para esta exposição deambulante, diz Jorge Oliveira, director do Espaço T.

Homenagem a Albuquerque Mendes

A performance desta tarde vai culminar com uma homenagem ao artista Albuquerque Mendes, “um dos precursores da performance art em Portugal e um dos grandes apoiantes do Espaço T“. O artista vai estar presente no evento

“Surgiu a ideia de levar este objecto para a rua” e, assim, “simular uma procissão pelas calçadas do Porto, desde o jardim da Cordoaria até à Baixa, com o grupo de artistas (do colectivo Afrontamentos) e com toda a gente que nos quiser acompanhar”, explica o responsável.

A procissão tem paragens marcadas para “vários monumentos históricos da cidade”, refere Jorge Oliveira. A igreja de São Francisco é uma das “paragens simbólicas” que vai servir para “lembrar às pessoas que ali está arte e que aquele local é, só por si, arte”. Afinal, a “Magna Mata” surge também com o intuito de “levar a arte a novos públicos” e “fazer com que as obras vão ter com as pessoas, em vez de serem elas a ir à galeria”, refere Jorge Oliveira.