É já a 6ª edição desta feira de emprego que põe estudantes de economia e de gestão em contacto directo com o mercado empresarial.

A organização é da FEP Junior Consulting, uma empresa júnior de consultoria gerida só por estudantes, e do Gabinete de Apoio ao Aluno da Faculdade de Economia do Porto (FEP).

O “Porto de Emprego” é uma feira de emprego onde estudantes de economia e de gestão têm a oportunidade de estar em contacto directo com várias empresas. A feira está aberta a todos os interessados até amanhã, sexta-feira.

A iniciativa surgiu há seis anos e é especialmente dirigida a finalistas ou recém-licenciados. A ideia partiu de Sofia Veiga, psicóloga do Gabinete de Apoio ao Aluno. “Uma das formas de mediar as empresas é exactamente chamá-las à FEP, quer através de apresentações, quer através deste tipo de eventos, como a feira de emprego”, explica.

“Neste momento temos cerca de 500 empresas registadas na bolsa de emprego e que têm alguma fidelização connosco em termos de recrutamento, o que é bastante bom”, diz.

Destas 500 empresas, apenas 21 marcam presença nos “stands” de recrutamento existentes na feira.

Joana Lino, representante da Sonaecom neste evento, diz que é uma boa forma de divulgar a imagem da empresa e de recrutar novos profissionais.

Já o Banco Espírito Santo (BES) quer recrutar candidatos de todo o país para os seus estágios. “Estes estágios começam em Maio e duram seis meses. São estágios profissionais, remunerados, para licenciados de gestão e de economia”, explica Rebecca Sequeira, do BES. “Os candidatos da FEP são bons candidatos”, diz.

Finalistas aplaudem

Para os finalistas da FEP, a feira é uma boa iniciativa que lhes permite conhecer o mercado empresarial.

Ana Paula Castro, finalista de Economia, acha que a feira dá muitas oportunidades que “muitas faculdades não tão conceituadas não dariam”. Enquanto não tem a certeza da área que quer seguir, assiste às apresentações das empresas.

Já Célia Cunha, finalista de Economia, defende esta “iniciativa formidável”, porque dá acesso a um “leque de empresas muito bom e variado na área da economia”. E acredita que isso se pode reflectir numa maior consciência no caminho a seguir.

Texto e foto: Ana Sofia Coelho