Já são conhecidas as últimas selecções a estar presentes nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo. França e Brasil garantiram hoje, terça-feira, a qualificação e vão-se enfrentar na próxima ronda. Será uma reedição da final de 1998, na altura ganha pelos “blues” por 3-0.
3-0 foi também o resultado do Brasil-Gana desta tarde. O “Escrete” qualificou-se com naturalidade após um jogo relaxado frente à estreante selecção africana. Os brasileiros colocaram-se cedo em vantagem, com um golo de Ronaldo, logo aos quatro minutos. Kaká lançou o avançado em velocidade pelo centro do terreno que, isolado, chamou o guarda-redes e atirou a bola para o fundo das redes. Tudo parecia fácil para o Brasil e era mesmo. Com este golo Ronaldo tornou-se o melhor marcador de sempre na história dos Mundiais.
Até ao intervalo, o Gana respondeu, ganhando a posse de bola com um futebol vistoso e bem trabalhado, no entanto desastroso na hora de rematar. Mas ao cair do pano dos primeiros quarenta e cinco minutos, o Brasil fez o 2-0, com algumas dúvidas à mistura. Adriano fez o golo em posição duvidosa, o seleccionador ganês perdeu a cabeça e acabou expulso pelo árbitro.
Na segunda parte, os africanos começaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça e concederam espaços. O “Escrete” acelerou, causou a expulsão de um ganês e chegou com naturalidade ao 3-0 final, por Zé Roberto.
França em grande dá a volta ao resultado
O adversário do Brasil nos quartos-de-final será a França. Os gauleses, que até agora vinham a desiludir no Mundial (qualificaram-se com uma vitória e dois empates), fizeram uma exibição brilhante frente à Espanha, virando um resultado desfavorável.
Os espanhóis, favoritos à vitória devido à campanha fabulosa no grupo H, marcaram primeiro, através de uma grande penalidade convertida por David Villa, à passagem dos 26 minutos. Mas os franceses empatariam antes do intervalo, por Frank Ribery. Vieira isolou o “Pirata”, que só com Casillas pela frente, não falhou e fez o 1-1. O triângulo do meio-campo “blue” formado por Vieira, Ribery e Zidane causou estragos durante toda a partida.
Na segunda parte, as equipas entraram com medo de sofrer e o jogo foi menos emotivo. Os golos da vitória francesa só surgiram a dez minutos do fim, os dois obra de Zinedine Zidane. Aos 83 minutos, livre do médio e Vieira a dar vantagem à França. Já em tempos de descontos, o mesmo Zidane selaria o resultado final e o carimbo dos “gauleses” para os quartos-de-final.
