Após o jogo, na sala de imprensa do Estádio do Bessa, tanto Rui Bento como Fran Escribá (treinador-adjunto de Quique Flores) acabaram por realçar a importância da festa gerada em redor de uma partida com fins de caridade para com o actual momento do Boavista.
Para o treinador dos «axadrezados», o jogo com o Benfica acabou por fazer reviver “ambientes do passado” mas também aproveitou para dizer que a vitória perante os encarnados vem motivar o plantel às suas ordens para o que falta do campeonato: “Foi importante porque recriámos ambientes do passado e isso pode despertar mais as pessoas para acreditarem que podemos sair por cima dos problemas. . Senti que os jogadores estavam motivados”.
Já Fran Escribá, treinador-adjunto do Benfica, juntou-se a Rui Bento na hora de destacar o ambiente que rodeou a partida e admitiu que, no plano desportivo, este amigável serviu para rodar jogadores menos utilizados do plantel das «águias». “São jogos amigáveis que queremos sempre ganhar mas hoje não foi o mais importante. A nível desportivo, serviu para dar minutos a outros jogadores menos utilizados”, afirmou o técnico espanhol que não se esqueceu de agradecer a presença maciça dos adeptos benfiquistas nas bancadas do Bessa.
Braga Júnior: “Um grande clima de festa”
O presidente do Boavista compareceu na sala de imprensa satisfeito pelos “objectivos alcançados” nesta partida e considerou que a vitória perante o Benfica pode significar “o ponto de viragem” da época: “Foi o reeeditar de jornadas de outros tempos e um grande clima de festa que este estádio tão bem conhece e, para nós, esta noite pode representar um ponto de viragem para o que falta do campeonato”.
O líder dos «axadrezados» – que, em entrevista ao JPN, já tinha apelado à solidariedade dos adeptos – agradeceu a colaboração da Portugal Telecom (PT) e do Benfica mas reforçou a ideia de que este tipo de iniciativas “não resolve os problemas” do clube do Bessa.
Questionado sobre a possível realização de outros encontros deste tipo com equipas como o F.C. Porto e o Sporting, Álvaro Braga Júnior reconhece que “há dificuldades de calendário” mas confia numa eventual “abertura” destes dois emblemas.
