Estreia, esta quinta-feira, um dos filmes mais aguardados do ano. “Anjos e Demónios”, a adaptação cinematográfica do best-seller Dan Brown, chega às salas de todo o país, sem o véu de polémica que se chegou a esperar. Até o Vaticano realçou a “esperteza comercial do filme”, de acordo com um artigo do Diário de Notícias de quinta-feira.

As críticas apontadas estão relacionadas com alguns erros factuais cometidos. Margarida Ataíde, consultora da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais, explica ao JPN que alguns desses lapsos são a nível histórico.

“Com ‘Anjos e Demónios’ a polémica está completamente fora de questão”, esclarece a consultora. “É um filme engraçado e não levanta grandes questões de fundo”, remata. A consultora defende, ainda, que é importante distinguir um bom romance daquilo que está por detrás da verdade.

A estória

“Anjos e Demónios” passa-se na Suíça, onde um cientista do CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) é assassinado e marcado com o símbolo dos Iluminati. Robert Langdon inicia, então, as suas investigações e descobre uma confraria cujo objectivo é destruir a Igreja Católica.

“Obviamente um êxito de bilheteira”

Quem leu os livros, quer vê-los no cinema. É o caso de Ana Rita Lourenço, estudante do 3.º ano de Criminologia, que leu o “Código Da Vinci” e o viu no cinema. A película, no entanto, não a convenceu. “Gostei mais do livro”, revela. Por essa razão e porque os livros de Dan Brown são “previsíveis”, não está curiosa para ir ver o “Anjos e Demónios”.

Já Diana Raimundo, estudante de Direito, confessa-se uma fã das histórias de Dan Brown e espera que “Anjos e Demónios” seja “ainda melhor que o livro”, pois a adaptação de “O Código Da Vinci” “deixou muito a desejar”. Os “elementos surpresa” e os “temas” são ingredientes que atraem a espectadora.

Ao JPN, o crítico de cinema e director da revista Premiére, José Vieira Mendes, diz que o filme “vai ser obviamente um êxito de bilheteira”, como o são a maioria dos best-sellers adaptados ao grande ecrãn. “É uma história interessante que toca na complexidade da religião”, revela.