Às 19h45 desta quarta-feira, tem início, em Roma, aquele que promete ser o “jogo do ano”. De um lado o Manchester United, campeão em título liderado pelo eterno Alex Feguson. Do outro, um Barcelona que se tem revelado imparável sob o comando de Pep Guardiola. É também por eles que passará a decisão da Liga dos Campeões 2008/2009, numa das finais mais aguardadas dos últimos anos.
Clubes habituados a vencer
O Manchester United, actual campeão, procura conquistar, na capital italiana, o quarto título europeu do seu historial. Já o Barcelona espera reeditar a vitória de Paris, em 2006. No currículo, os catalães contam ainda com a conquista da primeira edição da Liga dos Campeões (sucessora da Taça dos Campeões Europeus), em 1992.
Bernardino Barros, jornalista e comentador desportivo, diz que num jogo destes “não há favoritos quando se fala de duas equipas como estas. São muito diferentes mas ambas têm uma qualidade acima da média e cada uma delas tem dois jogadores de um nível muito elevado como é o caso de Cristiano Ronaldo no Manchester e de Lionel Messi no Barcelona”, refere.
A verdade é que, no Olímpico de Roma, as atenções vão estar centradas em dois jogadores: Ronaldo e Messi. Bernardino Barros admite que num “lance de génio, qualquer um deles poderá resolver um lance”. Ainda assim, o comentador desportivo não acredita qnum duelo a dois. “Apesar de serem dois jogadores acima da média, logo à noite não vai ser um duelo de gladiadores, são 11 contra 11, é uma equipa, é um colectivo e quem ganha normalmente são os colectivos e apesar de poderem resolver os jogos, os super jogadores por vezes não conseguem decidir”, explicou.
De resto, vem da Argentina, pátria de Messi, o único jogador que Bernardino Barros viu resolver os jogos sozinho. “Só me lembro de um e era o Diego Maradona. De resto nunca vi mais ninguém fazer nada sozinho”, rematou.
No estádio Olímpico de Roma são esperados cerca de 70 mil adeptos. A partida vai ser dirigida pelo suíço Massimo Busacca.