Uma explosão de cor, vozes, sorrisos e muito movimento inundaram a conhecida Rua Miguel Bombarda em mais um sábado de inaugurações, o primeiro de 2010. Durante a tarde de 23, curiosos e apreciadores de arte visitaram o Circuito Cultural da Miguel Bombarda para conhecerem as novidades de vários artistas nacionais e internacionais.

O movimento iniciou-se timidamente às quatro da tarde e prolongou-se até final do dia, quando a chuva começou a cair na calçada do quarteirão Bombarda. Das exposições em inauguração, destaque para a da ceramista, pintora e escultora Bela Silva, que surpreendeu com um trabalho de pintura e escultura chamado “Visita ao Porto”.

Na galeria de Fernando Santos, autor do projecto da Rua Miguel Bombarda, foi o artista lisboeta Pedro Quintas que encheu o espaço com um jogo de cores, padrões e formas geométricas.

Nikola Raspopovic, o jovem sérvio que veio para o Porto aos 19 anos, é o artista que ocupa a Galeria Miguel Bombarda. Na Mariana Jones, é o artista vimaranense Nuno Machado que expõe a sua ideia de liberdade e de falta da mesma com “Liberté ou Captivité”.

As obras de arte contemporânea estão expostas até 28 de Fevereiro, nas tardes de segunda a sábado.

Revista Bombart muda de formato

Uma outra novidade do sábado foi a alteração do formato da revista Bombart. Ao sétimo número, a publicação diminuiu de tamanho, de 28 por 28 centímetros, para 28 por 24.

A revista, conhecida por ser um roteiro de exposições de arte de Norte a Sul de Portugal, com especial incidência no quarteirão de Miguel Bombarda, decidiu inovar no seu primeiro aniversário. Agora com formato rectangular, a revista bimestral segue a sua linha editorial, apresentando artistas de todo o país.

No editorial da revista, o director da publicação – e também galerista – Augusto Canedo mostra-se surpreendido pela continuidade da revista.

Canedo afirma em nome da Bombart que espera “continuar a merecer a simpatia com que os leitores têm acolhido” o projecto, na “expectativa de que artistas, galerias e instituições” tenham aqui um palco para “divulgar a oferta cultural a todo o território cultural”.