É já na próxima terça-feira que a Low-Cost.Come, a marca do pasteleiro e empresário Paulo Costa, chega ao Porto. A sopa custa 60 cêntimos, o café custa 40 e o pão fica-se pelos oito cêntimos. É ainda possível almoçar, por exemplo, coxa de frango com arroz e salada por apenas dois euros.

O nome polémico

A cadeia de padarias de baixo custo começou por designar-se “Low-Costa.Come”, mas uma ação judicial da multinacional Costa Coffee obrigou Costa, o empresário, a prescindir da letra “A” no registo de propriedade. A marca de origem italiana alegou que a pequena cadeia portuguesa se estaria a “colar” à sua imagem. Agora, o espaço do “A”, na imagem gráfica da Low-Cost.Come é ocupado por uma fatia de pizza.

Em tempo de crise e de poupança, parece um negócio tentador para clientes e investidores. O atendimento “self-service” e louça descartável são algumas das características que permitem a redução do preço final. Até a Francesinha custa menos de quatro euros.

O conceito desta padaria a baixo custo nasceu em Oliveira de Azeméis mas rapidamente chegou a outros pontos do país. Depois de duas professoras sem colocação terem assumido o franchising em Lisboa, e uma ex-bancária ter avançado em Santa Maria da Feira, é Nuno Moreira, um ex-gestor de projetos imobiliários, que se aventura no Porto.

Em jeito de comemoração da abertura do espaço, serão distribuídos pela cidade cerca de 10 mil flyers, que podem depois ser trocados por pastéis de nata.

A nova loja já criou 14 novos empregos (efetivos) na baixa do Porto mas a marca promete criar ainda mais. Paulo Costa ambiciona chegar às 20 padarias low-cost, de norte a sul do país, e diz ter mesmo propostas para alargar o negócio até Barcelona. Aveiro, Matosinhos, Gondomar, Espinho e Póvoa do Varzim são algumas das cidades que podem receber o Low-Cost.Come.